"Se quisermos modificar algum coisa, é pelas crianças que devemos começar." (Ayrton Senna)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

vida maria


Vida Maria from Frederick C. Junior on Vimeo.

*DEFINIÇÃO DE SAUDADE*

                                  
Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (....) "... posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além. Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Comecei a frequentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim ! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano !
Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe ... A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
" - Tio, disse-me ela, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondida nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida !"
Indaguei:
- E o que morte representa para você, minha querida ?
" - Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é ?"
(Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)
- É isso mesmo.
"- Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar.. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira !"
Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.
"- E minha mãe vai ficar com saudades, emendou ela."
Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:
- E o que saudade significa para você, minha querida ?
- Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica !
Artigo do Dr. Rogério Brandão, Médico oncologista
Recife

quarta-feira, 28 de julho de 2010

domingo, 25 de julho de 2010

Tipos de pai

Pai : Que tipo é o seu?


                  

 
* PAI MORRO DA MANGUEIRA
é aquele que é pobre, mas tem filhos ilustres.
* PAI FUSQUINHA
é aquele que está velhinho, acabadinho, mas é útil para a
família inteira.

*PAI SUÍÇA
é aquele que ninguém sabe onde ela esconde o dinheiro.

*  PAI GELADEIRA VELHA
é aquele que é ruim, mas é o único que a gente tem.

* PAI SIRENE DE AMBULÂNCIA
é aquele que assusta todo mundo.
*PAI IMPOSTO DE RENDA
é aquele que antes de chegar todo mundo está falando mal
dele.
* PAI PARALAMAS DO SUCESSO
é aquele que usa óculos.

* PAI CHEQUE ESPECIAL
é aquele que socorre todo mundo no fim do mês.
* PAI ASSALTO A MÃO ARMADA
é aquele que só gosta de presentes caros.
* PAI  BANHEIRO DE AVIÃO
é aquele que esta sempre apertado , mas é na casa dele que a
gente vai em caso de necessidade.
* PAI  CESTA DE CAFÉ DA MANHÃ
é aquele que só chega na nossa casa de surpresa.

* PAI RAÇÃO ANIMAL
é aquele dura de engolir, mas muito elogiado.

* PAI  MATEMÁTICA
é aquele que soluciona todos os problemas.
*PAI  BACALHAU
é aquele que a gente só vê na semana santa.

* PAI CELULAR
é aquele que quando a gente precisa dele, não consegue
falar.

* PAI CHINELO DE DEDO
é aquele que nunca vai em festas

*PAI CARNAVAL PAULISTA
é aquele que a cada ano vai melhorando um pouco.

* PAI RODOVIA
é aquele cheio de defeitos mas a gente acredita que um dia
vai melhorar
* PAI POLICIA FEDERAL
é aquele que não gosta de ser enganado

* PAI PRESÍDIO
é aquele que morar perto dele é o maior sofrimento

* PAI PLAYCENTER
é aquele que a garotada adora a casa dele para brincar

*PAI SHAMPOO
é aquele que quando está errado, deixa a gente de cabelo em pé
*PAI MOCHILA
é aquele que você carrega porque não tem outro jeito
* PAI CARTÃO DE CRÉDITO
é aquele que ajuda muito, mas era melhor se ficasse em casa

* PAI PAPAI NOEL
é aquele que enche o saco
* PAI CEBOLA
é aquele que faz a gente chorar sem necessidade

* PAI LANTERNA
é aquele que quando a gente menos espera, está precisando
dele
* PAI VESTIBULAR
é aquele que deixa todo mundo nervoso
* PAI  PANELA DE PRESSÃO
é aquele que quando explode todo mundo sai de perto dele

* PAI BANDEIRA NACIONAL
é aquele que ninguém consegue dobrá-lo direito

*PAI  ENCICLOPÉDIA
é aquele que sabe tudo 

* PAI DETETIVE
é aquele que descobre sempre onde o filho está

* PAI SUPERMERCADO
é aquele que está sempre economizando

* PAI  ALMOFADA
é aquele que a gente encosta nele e não ouve nenhuma
reclamação

* PAI CHATO
é o pai dos outros !!!


Parabéns a todos os pais pelo seu dia!

sábado, 24 de julho de 2010

MODELOS DE LEMBRANCINHAS PARA OS PAIS







Existe o papai do céu...
E o papai que caiu do céu!

 


FONTE:   NET

LENDA DO BICHO-PAPÃO


                                   
              
O bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto. Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser assustador já era utilizada para gerar medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, Coração de Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma esperada, seriam levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o melek-ric vem buscar-te”. A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do bicho-papão.

FONTE:NET

LENDA A MULHER DA MEIA NOITE


A Lenda da Mulher da Meia Noite, também conhecida como Dama de Vermelho, Dama de Branco,etc. Enfim trata-se de uma lenda urbana que nada mais é do que um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa, de onde se remonta a origem dessa lenda. Trata-se de uma aparição na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas que pode ser também vista trajada de branco. Alguns dizem, que é uma alma penada que não sabe que já morreu, outros entretanto afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então vaga sem rumo e que pela forma brusca e violenta de desencarne não se dá idéia de que morreu ou não aceitou o fato. Um fato curioso em relação aos relatos ligados à essa figura é o de ela não aparecer à meia-noite, e sim, desaparecer nesse horário. Linda como é, parece uma jovem normal. Alguns relatos dão conta de que ela gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bar, senta-se com ele, e logo o convida para que a leve para casa. Encantado com tamanha beleza (e sorte), todos topam na hora. Eles seguem o caminho a pé, conversa vai, conversa vem e conversando logo chegam ao destino dela. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao infeliz do acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, anexo a uma igreja e antes que possa dizer alguma coisa, ela desaparece, e nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite, cabe ao sujeito retornar para sua casa, caso não tenha tido um enfarte na hora, e ter uma estória macabra e interessante pra contar, ou bancar o garanhão de mentira e dizer que fez e aconteceu com a mulher (bonito se ela vier pra desmentir) . Outras vezes, ela surge, de noite, nas estradas, ocasionalmente desertas ou em madrugadas de chuva e neblina, (nota-se o porquê dessa lenda remontar suas origens na Europa) pedindo carona ou fazendo sinal para um táxi. Então, entra no carro e pede ao incauto motorista que a acompanhe até sua residência. E, mais uma vez a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro,- e ainda completa- não quer entrar comigo...?". Arrepiado da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que ela acabou de sumir diante dos seus olhos,sem nem mesmo abrir a porta do carro, à meia-noite em ponto, justamente ao soar do sino da igreja.

FONTE: NET

LENDA NEGRINHO PASTOREIRO



É  uma lenda popular principalmente no sul do Brasil.Nos tempos da escravidão no Brasil, havia um fazendeiro malvado que tinha em sua fazenda escravos negros de várias idades, inclusive crianças. Num dia de inverno rigoroso o fazendeiro mandou um menino fosse pastorear seus cavalos e potros novos. Ao entardecer quando o menino voltou com os cavalos o fazendeiro reclamou que faltava um, um cavalo baio. Como castigo chicoteou o menino até sangrar e mandou o menino procurar o cavalo. Apavorado o menino foi a procura do cavalo baio. Quando finalmente o encontrou não conseguiu prendê-lo. Ao retornar à fazenda, o menino encontrou o fazendeiro ainda mais irritado. Este resolveu castigar chicoteou o garoto e o amarou em cima de um formigueiro. No dia seguinte o fazendeiro retornou ao local e se assustou com o que viu: o menino estava lá, de pé, sem nenhuma marca de chicotada, nem mordida de formigas, ao lado dele a Virgem Maria e próximo a eles o cavalo baio. O fazendeiro se ajoelhou pedindo perdão. O Menino nada respondeu, beijou as mãos da Nossa Senhora, montou no cavalo baio e partiu a galope

LENDA DO SACI

                                     
                             
O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil.O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca. Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico.
Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo e ganhou da mitologia européia, um gorrinho vermelho. A principal característica do saci é a travessura, muito brincalhão ele se diverte com os animais e com as pessoas, muito moleque ele acaba causando transtornos como: fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e etc.
Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos. Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendê-lo em uma garrafa. Diz também a lenda, que os Sacis nascem em brotos de bambus, nestes eles vivem sete anos e após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais, depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou uma orelha de pau.

 fonte: net Lendas Folclóric

LENDAS O PAPA FIGO

           
                           
O Papa Figo, ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um grande saco às costas. Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas crianças claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos.
Ele costuma sair à noite ou ao fim da tarde, na hora do crepúsculo, aproveitando o horário de saída das escolas. Seu aspecto pode variar de região para região. Algumas vezes é velho, sujo, sofre de hanseníase e tem o corpo coberto de chagas. Pode, também, ser alto, magro, pálido e com a barba por fazer. Às vezes, carrega um saco. Procura por crianças, atraindo-as com o intuito de raptá-las, extraindo-lhes, a seguir, o fígado.
Segundo a crença popular, o sangue é produzido no fígado. Quando este não funciona bem, o sangue apodrece, causando a lepra. A cura estaria no consumo do órgão sadio. Mas somente o fígado infantil teria pureza e força suficientes para aliviar o sofrimento dos hansenianos. E sempre haveria alguém disposto a pagar qualquer preço por tão poderoso e raro lenitivo.

É mito que ocorre em todo o Brasil, convergindo para outras figuras do ciclo do pavor infantil, como o lobisomem, o negro velho e o homem do saco. Segundo a versão registrada por Ademar Vidal, referente à Paraíba, a fim de não cometer injustiças, o papa-figo restringia sua caça apenas aos meninos mal-comportados, desobedientes, teimosos ou chorões.Origem: Mito muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto era para alertar as crianças para o contato com estranhos, como no conto de Chapeuzinho Vermelho.


FONTE : Lendas Folclóricas net

ESPAÇO APRENDENTES: FOLCLORE BRASILEIRO INFANTIL

ESPAÇO APRENDENTES: FOLCLORE BRASILEIRO INFANTIL

FOLCLORE BRASILEIRO INFANTIL



PEGADINHAS







RESPOSTAS DAS  PEGADINHAS


  1. 1- Como está morto , não prefere nada.
  2. 2- Porque a porta da igreja fica aberta
  3. 3- A hora H
  4. 4- Quatro patas.
  5.  5-Quando fica com a pulga atrás da orelha
  6. 6- Nenhum. Boi não sabe cantar.
  7. 7- Porque é pintada
  8. 8- Do lado de fora.
  9. 9- Que tenha comido a primeira vez
  10. 10- Dois: o de dentro e o de fora
  11. 11- O cachorro-quente
  12. 12- Branca
  13. 13- Quando o mosquito vai embora
  14. 14- A gata.
  15. 15- Nenhum. ISSO não tem "r"
  16. 16- O nome
  17.  17- O alto-falante
VAMOS CANTAR ?




CRENDICES POPULARES
FONTE; LIVRO FOLCLORE BRASILEIRO INFANTIL

quarta-feira, 21 de julho de 2010

                                  

Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade.
Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.
Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer

não derramo uma lágrima.
Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu sou o que penso que eu sou. Nem nós o que a gente pensa que tem.

Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar. Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho. Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo. Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido.

Não bebo porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas. Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei. Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas.
Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.
Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.

Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos. E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo.
(Marta Medeiros)






PENSO QUE CUMPRIR A VIDA SEJA SIMPLESMENTE ENTENDER A MARCHA E IR TOCANDO EM FRENTE..


Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe

Só levo a certeza de que muito pouco eu sei

Ou nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs,

O sabor das massas e das maçãs,

É preciso amor pra poder pulsar,

É preciso paz pra poder sorrir,

É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida seja simplesmente

Compreender a marcha e ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro levando a boiada

Eu vou tocando dias pela longa estrada eu vou

Estrada eu sou

Todo mundo ama um dia todo mundo chora,

Um dia a gente chega, no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história

Cada ser em si carrega o dom de ser capaz

E ser feliz

Ando devagar porque já tive pressa

E levo esse sorriso porque já chorei demais

Cada um de nós compõe a sua história,

Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

domingo, 11 de julho de 2010

A alegria na aprendizagem

“PSICOPEDAGOGIA EM PSICODRAMA"
Alicia Fernández

Temos desterrado a alegria
A terra de onde ela nasce foi asfaltada

O cimento que a asfixia está composto de tédio, abulia, aborrecimento, desesperança.

Não é a tristeza a responsavel por amordaçar a alegria.

Tampouco a angústia. Ao contrario, sentir angústia é a prova de que por debaixo do cimento ainda resta terra fértil.

Terra úmida, húmus humano por onde possa brotar a autoria que irá rachando o cimento.

Pelo pavimento do tédio se deslizam facilmente a frustração, a anorexia, a bulimia, a inibição cognitiva, a "síndrome do pânico” e as drogas (as ilegais e também as receitadas).
os meninos, brincando à intempérie da asfaltada frustração dos maiores, talvez busquem com `inquietude´, `hiperatividade´ e ` desatenção´ algo de terra debaixo do alcatrão.
 ­Conhecer, escutar, perguntar, abrir os olhos, falar. Podem fazer sofrer, mas não matar a alegria já que a alegria é o reconhecermos com a possibilidade de mudar e mudar-nos.
Esconder, fechar os olhos, tapar os ouvidos, calar, encapsular, medicamentar... translada, desloca a dor e adoece.

O contrário da alegria não e a tristeza, mas o aborrecimento, o omitir-se, o desaparecer.
A Alegria não é algo "light" que nos infantiliza, senão a força que permite a potencia criativa, incisiva e indiscreta da criança que extraviamos na busca pelo êxito adulto.



Alicia Fernández


Neste momento, a autoria do pensamento tem uma importância muito maior do que em tempos anteriores porque a sociedade atual exclui cada ser humano, inclusive professores e alunos, de suas características singulares: a possibilidade de pensar por si mesmo, de ser autor dos seus próprios pensamentos. Autoria como eu entendo não quer dizer algo que tem a ver com propriedade privada. Autor é aquele que faz, diz, que se faz responsável por aquilo que produz e pela posição que assume diante dos demais.



Alicia Fernández


Todo autorizar-se é sempre urna tarefa que requer certo desafio ao que está instituído.
                                   

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."


Fernando Pessoa

segunda-feira, 5 de julho de 2010

XIV ENCONTRO DE PSICOPEDAGOGIA DO CEARÁ

SUBJETIVIDADE E APRENDIZAGEM NA CULTURA CONTEMPORÂNEA
EU E ALÍCIA FERNÁNDEZ ENQUANTO ELA AUTOGRAFAVA MEU LIVRO
EU E QUÉZIA BOMBONATTO PRESIDENTE DA ABPP
EU E ANDREA AIRES PSICOPEDAGOGA E MINHA PROFESSORA NA UECE
JULIANA CLAUDIA EU DEUZELINA E DEUZIRAN
FOI UM MOMENTO DE MUITAS ALEGRIAS E APRENDIZAGENS AMEIIIIIII
MERIROSE, DEUSELINA, DIANA, E EU

domingo, 4 de julho de 2010

O PESCADOR E O GÊNIO